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Oficina Livre de Teatro

Nena Inoue

Projeto: SESI Viagem Teatral - Espetáculos Não-inéditos

A oficina de caráter essencialmente prático, foi idealizada por Nena Inoue e traz alguns exercícios e conceitos vivenciados ao longo de sua trajetória como atriz, diretora e ministrante de oficina. Para tanto, serão utilizados exercícios de consciência corporal, técnica vocal, exercícios de espacialidade, de ritmo, bem como jogos de improvisação a partir dos conceitos básicos da técnica de Augusto Boal, de Viola Spolin e, em caso de permanência de 3 dias em alguma unidade/cidade, a depender da experiência dos participantes, a proposta pode-se se estender a exercícios de criação de circunstâncias imaginarias, à partir da técnica Meisner.

 

A proposta é que a partir de relatos de histórias reais, se desenvolva um processo dos agentes que moveram essas histórias e que, a partir desses compartilhamentos, os participantes possam transformar os resultados de suas realidades e dos contextos em que atuam.

 

 

PÚBLICO-ALVO / PRÉ-REQUISITOS:

atores e não atores e preferencialmente para mulheres.

 

 

CONTEÚDOS:

 

A atriz Nena Inoue mergulha em suas raízes - latino americana, oriental, indígena, brasileira, miscigenada - na busca de acessar sua ancestralidade indígena. Já no início da jornada, a atriz constata que tem uma avó indígena, mas o acesso à sua História é interrompido pela pouca memória documental, pela invisibilização do povo Guarani e pelo apagamento das historias de sua família e em especial, das mulheres. E é esse apagamento sofrido sistematicamente pelo povo orginário e a impossibilidade de acesso à sua/nossa própria história, que surge nosso SOBREVIVENTE, esta obra de uma mulher com 60 anos de existência dos quais 40, foram dedicados ao Teatro. E ainda: Para desvelar as estratégias de sobrevivência dos povos que antes de nós vieram e pela busca contínua por revelar nosso apagamento histórico e a negligência com nossas origens e em especial, a indígena;

 

Para dar luz ao apagamento da história vivida por várias de mulheres que vieram antes e compartilhar a busca da ancestralidade e a tentativa de acessar histórias apagadas e esse detonador provoque uma reflexão sobre as origem/família e os apagamentos dos participantes desta oficina;

 

Para acessar e reconhecer as memórias históricas, a não história, o não lugar, o não pertencimento.

 

Metodologia:

- Aberto aos interessados, sem inscrição previa;

- Compartilhamento coletivo da expectativa de cada participante;

- Exercícios de aquecimento físico e emocional;

- Exercícios e noções de técnica vocal;

- Relatos e seleção das histórias reais dos alunos (individuais e coletivas) que serão trabalhadas através de improvisações que tem como base o Teatro Jornal, de Augusto Boal.

 


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