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Oficina de Teatro Contracolonial

Coletivo Estopô Balaio

Projeto: Mezanino Não-inéditos SESI-SP

Local: Centro Cultural Fiesp - Espaço Mezanino

Dias: 06, 13, 20 e 27 de agosto de 2025

Horário: das 19h às 22h

Carga Horária: 12h

Sinopse:

Palavras, linguagens e pensamentos são também territórios em disputa. O Coletivo Estopô Balaio entoa o conceito de TEATRO CONTRACOLONIAL para demarcar imaginários e formas, inspirados pela ideia de “ContraTempo” (presente na música) e na fricção entre os termos “Anticolonial” e “Contracolonial” (que articula Ataque e Defesa defendidos pela artista, curadora e educadora Daiara Tukano). Contracolonializar o teatro como estratégia para uma desalfabetização e uma descatequização, como propõe Kaká Werá em diálogo com Zé Celso Martinez Corrêa. Para que esta ferramenta artística que foi, outrora, usada de forma Colonial (seja em 1550, com a ida dos Tupinambás para Rouen, na França, seja quando da realização da 1° peça do Padre José de Anchieta no Brasil, dentre tantas outras situações que poderíamos citar) possa ser revertida. TEATRO CONTRACOLONIAL e AUTODETERMINAÇÃO andam de mãos dadas e são vias fundamentais para fomentar a presença de corpos, culturas e línguas indígenas no Teatro. Nesta oficina, o Coletivo Estopô Balaio fricciona as estruturas na busca por revelar as brechas de um mundo organizado para capitalizar, colonizar e aniquilar, mas que deixa suas fissuras, através das quais podemos ser capazes de plantar sementes, para que nasçam outros novos mundos. Irmanados pelo lema zapatista: “um mundo onde caibam muitos mundos”. É possível utilizar o veneno contido no Teatro como um elemento para a construção da vacina ou da cura contracolonial? ETÉ ATO (ato verdadeiro) ou CONTRATEATRO, conceitos elaborados por Juão Nyn, integrante do Coletivo Estopô Balaio são provocações para essa travessia em que ter consciência e autonomia diante das próprias narrativas faz a construção de um movimento democrático coletivo pulsar. Através das práticas artísticas do Coletivo Estopô Balaio, nas linguagens do teatro, hip hop e artes visuais, os participantes serão provocados a pensar estratégias contracoloniais para a cena.

Ministrantes: Ana Carolina Marinho, Dandara Azevedo, Juão Nyn e Mara Carvalho

Classificação etária: a partir de 16 anos

Público-alvo: jovens e adultos, estudantes de teatro ou interessados em dramaturgia e/ou estratégias contracoloniais

Observação: ao se inscrever o participante se compromete a estar presente nos 4 dias de atividades

 


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