Toda comunicação humana tem fundamento na imaginação e na elaboração e na recepção de imagens.
A imagem é também uma representação, no jogo sutil de ser um pouco do que ela representa, mas não o ser inteiramente.
A representação de grupos sociais minorizados na literatura tem tido cada vez mais espaço no pensamento criativo literário.
Mas por que ler representatividade importa?
Quais são as causas e feitos da representatividade na literatura ficcional e criativa?
E afinal, o que é a representatividade dentro do contexto da criação literária?
Essas e outras perguntas foram questões que despertadas em nós durante os anos do Projeto #LeiaRepresentatividade, elas estimularam intensas pesquisas em busca de respostas que nos deram um panorama teórico para organizar os significados dos aspectos da representatividade na literatura de ficção nacional.
Esperamos que essa palestra ajude o público a encontrar também as respostas para suas próprias perguntas sobre ficções representativas.
O Bate-papo tem como principal objetivo:
* convidar o público a pensar sobre o tema para possibilitar o encontro de respostas e novas perguntas sobre representação e representatividade, diversidade na literatura nacional, representações de grupos socialmente minorizados (LGTBQIA+, Negra, Indígena, PCD e de outras identidades marginalizadas);
* apresentar o conceito de pluriversalidade e discutir sua relação com o debate sobre diversidade na literatura;
* provocar diálogos que possibilitem o entendimento sobre pluriversalidade a partir da literatura nacional;
* provocar o entendimento sobre as normalização e questionar a participação da literatura nos processos de construção de normatividades no imaginário coletivo;
* trabalhar a literatura como forma de inclusão social, fazendo o uso da literatura como ferramenta de transformação social a partir da visibilidade e do reconhecimento das lutas de socialmente minorizados por acesso, inclusão e dignidade.
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