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PARALAMAS DO SUCESSO

PARALAMAS DO SUCESSO

Projeto: SESI Música - Série Popular

Os Paralamas do Sucesso são uma das mais importantes bandas da história da música brasileira e latina. Com 40 anos de carreira, 27 discos lançados, dezenas de sucessos e incontáveis shows pelo Brasil e pelo mundo, o grupo segue na estrada, influenciando novas gerações e arrebatando plateias de todas as idades.

Em 2020, o trio formado por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) dá início a um novo espetáculo, "Paralamas Clássicos", em que olham para a própria história sob o filtro dos sucessos absolutos. No palco junto com eles, estão os três músicos que acompanham a banda há décadas: João Fera (teclados), Monteiro Jr. (saxofone) e Bidu Cordeiro (trombone).

A banda selecionou 33 faixas que sobrevoam as quase quatro décadas de carreira, numa viagem que começa pelo disco de estreia, "Cinema Mudo" (1983), e passa pelo mais recente álbum, "Sinais do Sim" (2017). O trajeto entre um ponto e outro é a história dos Paralamas contada em forma de música.

Estão lá, por exemplo, as canções políticas que nos ajudam a entender a história recente do Brasil: "Alagados", "O Beco", "Perplexo", "O Calibre". Também não faltam músicas que cantam o amor em suas mais diversas facetas, como "Meu Erro", "Lanterna dos Afogados", "Aonde Quer Que Eu Vá", "Seguindo Estrelas". Fora "Vital", "Óculos", "Ela Disse Adeus", faixas tão peculiares quanto atemporais.

O repertório estrelado de "Paralamas Clássicos" é também um passeio pela variedade rítmica do grupo, certamente a formação que mais misturou gêneros musicais no país. É possível ver a influência do rock inglês no começo da carreira ("Fui Eu", "Mensagem de Amor"), do reggae e do dub ("A Novidade", "Melô do Marinheiro"), do requinte pop que se destacou na produção dos anos 90 ("Tendo a Lua", Busca Vida"), o diálogo com a música latina ("Trac-Trac", "Lourinha Bombril")...

É também a chance de testemunhar três músicos excepcionais que, a despeito da longa lista de serviços prestados, continuam produzindo uma das performances ao vivo mais vigorosas de que se tem notícia.

Em "Caleidoscópio", por exemplo, é impactante assistir a Herbert Vianna tocando guitarra e dirigindo a canção através de solos com sotaque blues. Vale focalizar João Barone em "O Beco", apenas um entre os muitos momentos do show em que sua destreza salta aos olhos. Ou acompanhar o grave absurdo que sai do baixo de Bi, fazendo a cama sonora do show do início ao fim.

Em 2023, ao completar 40 anos de carreira, os Paralamas escolhem comemorar onde mais se sentem em casa: nos palcos, transformando cada show em uma nova festa de aniversário, não importa se numa praça do interior ou no festival Lollapalooza - onde, aliás, o show dos Paralamas foi eleito um dos melhores de todo o festival, tanto pela crítica quanto pelo público. E aí nada melhor que a turnê da vez seja justamente a "Paralamas Clássicos", que traz os hits dessas 4 décadas e algumas surpresas.

Muito mais do que um show, "Paralamas Clássicos" é a história de uma paixão que se renova: da banda pelos palcos, do público pela banda, e de ambos pela obra.

Duração:

90 min

Categoria: Adulto
Ficha Técnica:

HEBERT VIANA - JOÃO BARONE - FELIPE NÓBREGA - JOSÉ EDUARDO - JOSÉ MONTEIRO - JOÃO CARLOS

Gênero: Rock
Minibiografia do Grupo ou Cia:

A história de uma grande banda costuma ter o espírito de sua própria época. Ao mesmo tempo em que torna palpável algo que parecia estar no ar, também nos ajuda a ter mais clareza do que estava escondido nas entrelinhas do cotidiano. Se a turma que começou a fazer rock no Brasil na década de 80 teve o mérito de ser reconhecida como uma geração relevante da música brasileira, os Paralamas do Sucesso têm um crédito nisso aí.

Põe na conta deles, por exemplo, a generosidade de apresentar as “bandas dos amigos” seja em entrevistas, em covers nos shows, ou em qualquer oportunidade que houvesse. Da primeira entrevista na Rádio Fluminense até o palco do Rock In Rio, de anônimos eles passaram a promessa. Vital e sua moto se transformou em um dos primeiros hits daquela geração e lhes rendeu o convite para gravar um disco profissional, como faziam as bandas que eles adoravam. A mudança de conceito não mudou o espírito e a generosidade. Carregando a reboque sua turma, foram os primeiros a gravar uma música de Renato Russo e fizeram Brasília entrar no circuito até então dominado por cariocas, ajudando a redefinir fronteiras.


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