O evento reforça o compromisso do Sesi-SP e da Fiesp com uma educação de qualidade. Entre os confirmados estão autoridades e representantes de redes municipais de ensino. Nesta edição, também será entregue o Selo Fiesp Alimentar o Futuro, para os municípios e empresas parceiras que se destacaram por ações estruturantes em segurança alimentar e nutricional
Por: Sarah Toledo, comunicação Sesi-SP
07/11/202515:47- atualizado às 16:05 em 07/11/2025
A alfabetização na idade certa e a garantia de uma alimentação de qualidade são fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças. Com foco nesses dois pilares, Fiesp e Sesi-SP realizam, no dia 11 de novembro de 2025, a terceira edição do Prêmio PAR – Prêmio Alfabetização Responsável, em sua sede na Avenida Paulista, em São Paulo.
O evento reconhece os municípios paulistas com os melhores resultados na alfabetização até o final do 2º ano do Ensino Fundamental, reforçando o compromisso com uma educação pública de qualidade desde os primeiros anos escolares. Os vencedores serão anunciados no evento.
Nesta edição, também será entregue o Selo Fiesp Alimentar o Futuro a cidades e empresas paulistas que se destacaram por suas ações estruturantes em segurança alimentar e nutricional na infância. O selo tem como objetivo reconhecer e valorizar os esforços de organizações e municípios do estado de São Paulo na elaboração e implementação de projetos voltados à segurança alimentar e nutricional, além da promoção de políticas públicas e práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e à agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança). Saiba mais em https://alimentarfuturo.fiesp.com.br/
A cerimônia reunirá autoridades e representantes de redes municipais de ensino. Entre os confirmados, está o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab.
Os desafios da alfabetização no Brasil ainda são grandes. Em 2021, cerca de 2,8 milhões de estudantes concluíram o 2º ano do Ensino Fundamental, mas 56,4% deles foram considerados não alfabetizados, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Mesmo antes da pandemia, os dados já apontavam dificuldades: a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) de 2016 revelou que menos da metade dos alunos do 3º ano atingiu níveis adequados de proficiência em Leitura (45,3%) e Matemática (45,5%), conforme o Anuário Brasileiro de Educação Básica.
Para enfrentar esse cenário, o Programa Alfabetização Responsável (PAR), criado pelo Sesi-SP, oferece formação gratuita para professores e gestores, além de recursos pedagógicos estruturados, com o objetivo de potencializar os processos de leitura e escrita na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental.
Outro destaque é o próprio Prêmio PAR, que reconhece os municípios com os melhores resultados em alfabetizar na idade certa. Em 2023 e 2024, os 16 municípios vencedores receberam um espaço maker com laboratório de fabricação digital e equipamentos de última geração, além de contarem com um instrutor do Sesi-SP no local, reforçando o compromisso com inovação e equidade.
Em 2025, o Sesi-SP atua como parceiro do programa estadual Alfabetiza Juntos SP, oferecendo formação continuada a professores do 1º ao 5º ano nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática. A iniciativa visa aprimorar práticas pedagógicas e garantir a alfabetização na idade certa, alinhando-se ao Currículo Paulista e promovendo metodologias ativas e intervenções personalizadas.
Além disso, em colaboração com o Instituto Ayrton Senna, o SESI-SP implementa o programa Gestão Nota 10, voltado à formação de gestores escolares para fortalecer a gestão pedagógica e melhorar os resultados de aprendizagem nas redes municipais de ensino.
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O programa, idealizado pelo Conselho Superior de Responsabilidade Social da Fiesp, em parceria com Ciesp e Sesi-SP, busca promover a segurança alimentar e nutricional de crianças de zero a 10 anos no estado de São Paulo, fortalecendo o direito a uma alimentação adequada e saudável. Ele atua por meio de capacitação de nutricionistas, merendeiras, agentes de saúde e gestores municipais, apoio à formulação de políticas públicas locais, além de monitoramento por meio de um observatório de segurança alimentar infantil.
