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Com a ministra do Esporte, Ana Moser, gestores de 113 municípios do Estado se reuniram no 2º Encontro de Parceiros do Programa SESI Atleta do Futuro

O evento aconteceu na última terça-feira (23), no Teatro da Fiesp, na capital paulista

O evento aconteceu na última terça-feira (23), no Teatro da Fiesp, na capital paulista

 Por: Amanda Demétrio, Sesi-SP
25/05/202318:13- atualizado às 12:10 em 07/06/2023

Na tarde da última terça-feira (23/5), gestores de 113 municípios do Estado de São Paulo marcaram presença na 2ª edição do Encontro Estadual dos Municípios Parceiros do SESI Atleta do Futuro. Com a presença da ministra do Esporte, Ana Moser, a da secretaria de Esportes do Estado de São Paulo, Coronel Helena Reis, o segundo encontrou contou ainda com a participação de 33 prefeitos, 7 vices, 77 secretários e 23 autoridades representando os 119 convênios ativos. 
 
O programa Atleta do Futuro se destaca por ser um programa esportivo, mas tem ainda um forte cunho social e cada vez mais podemos perceber que o esporte faz esse trabalho pela sociedade, ele pode realmente fazer com que a cabeça do cidadão amadureça e também consiga um futuro em que as pessoas estejam mais diversas e incluídas em meios em que antes elas não tinham espaço. 

Foto: Everton Amaro/Fiesp

Com esse pensamento, profissionais do Sesi-SP abordaram temas como raça e etnia, bullying, questões comportamentais de crianças e adolescentes e inclusão durante a mesa Redonda que discutiu “A relação dos marcadores sociais com o esporte: oportunidades e desafios”. 
 
O bullying é um comportamento social de discriminação e para a psicóloga de esporte do Sesi-SP, Manoella Fiochi, uma das ações para intervir frente a um bullying que acontece na esfera esportiva e educacional são jogos e atividades cooperativas.  
 
Promover jogos cooperativos é uma das ações para que a gente promova o quanto a diferença é importante. Claro que a temos uma questão competitiva que também é importante. Então trazer a questão de ajuste social para competir dentro dos limites, fair play, e assim por diante, mas também promover algumas práticas que ressaltam essa equidade”, comentou Manoella. 
 
Ronaldo Oliveira, orientador de esporte das modalidades paralímpicas do Sesi-SP, trouxe à tona a questão de inclusão entre a pessoa com deficiência com a que não tem. 
 
Os nossos medos é que não fazem a gente avançar, obviamente não dá para você assumir uma pessoa completamente dependente, que precisa de um terceiro para dar o suporte, mas uma pessoa que tem uma dependência razoável, pode ser intelectual, pode ser visual, ela vai fazer tudo que as outras pessoas fazem. Então tá dentro da gente, dos não deficientes, o preconceito maior, porque o deficiente tá doido para viver nesse mundão”, finalizou Renato. 

Foto: Everton Amaro/Fiesp

Criado em 1991, o programa incentiva o esporte nos 53 Centros de Atividades do Sesi-SP em todo o estado. Com a transferência de tecnologia, as oportunidades são ampliadas e o desenvolvimento do programa acontece também em parcerias com a indústria, ONGs, associações, clubes, institutos, empresas privadas e órgãos públicos nas esferas municipal, estadual e federal, somando mais de 200 municípios parceiros a cada ano. 
 
O Sesi-SP, em 2022, fomentou por meio do Atleta do Futuro, a prática esportiva para mais de 80 mil crianças e jovens, em 36 modalidades. O programa esteve presente em mais de 164 municípios distribuídos por todo o estado de São Paulo e capacitou mais de 800 professores. Em 2023, os resultados já passam de 70 mil alunos atendidos em 34 modalidades, em 165 municípios, e mais de 650 professores já foram capacitados. 
 
“Muito bom estar aqui no Sesi-SP, parceiro de tantas ações no esporte, de tantas maneiras nesses últimos anos. Gostaria de saudar o superintendente por todo o trabalho de construção e saudar todos os atletas, que são a ponta desse projeto de apoio ao esporte e desse trabalho focado na base. O que se tem a fazer enquanto política pública, trabalho de organizações sociais, municípios e instituições como o Sesi-SP é ampliar o leque de oportunidades para que as nossas crianças e nossos jovens acessem e façam esporte como estilo de vida, como parte da formação”, comentou Ana Moser, ministra do Esporte. 

Foto: Everton Amaro/Fiesp

Durante o evento, os convidados prestigiaram ainda uma homenagem aos profissionais que atuam com o esporte paralímpico do Sesi-SP pela conquista do prêmio de melhor clube do país na 11ª edição do Prêmio Paralímpicos, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) de 2022. Renato Cruz, que foi prata no atletismo nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, ao lado de Yohansson Nascimento, Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, no revezamento 4x100m rasos, sua primeira medalha paralímpica, hoje ex-atleta paralímpico e atual gestor dentro da equipe esportiva do Sesi-SP, também foi homenageado.  
 
“Aqui, não olharam para a minha deficiência, mas, sim, para as possibilidades que ainda existiam para esse ser humano. Eu me tornei um ser humano diferente, por conta das ações do Sesi, das ações do esporte de rendimento, das ações aplicadas com metodologia. Cada profissional que está aqui tem uma vivência muito diferenciada por causa disso. Eu sou bastante realizado. Agora trabalhando na gestão do Sesi-SP, tenho certeza que vamos colocar ainda mais luz no esporte paralímpico e fazer com que esse esporte seja enxergado pela sua potencialidade, pelo poder de transformação que essa ferramenta tem”, afirmou Renato, ao agradecer o prêmio. 
 

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