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Esporte de Rendimento do SESI-SP chega aos 10 anos de vida

Projeto vai desde o desenvolvimento de modalidades esportivas até a formação de cidadãos

Projeto vai desde o desenvolvimento de modalidades esportivas até a formação de cidadãos

 Por: Amanda Demétrio, Núcleo de Comunicação
20/02/201909:18- atualizado às 17:01 em 23/01/2023

São inúmeros os benefícios que o esporte pode trazer para o cidadão e para a sociedade na qual ele está inserido. Promoção da saúde, auxilio na integração social e a contribuição para ampliar a inclusão são apenas alguns dos aspectos positivos. Entretanto, vincular a prática esportiva com a educação vai além, garantindo que crianças e adolescentes não apenas tenham um futuro melhor, mas sejam parte efetiva das mudanças no mundo.

O esporte tem como característica marcante seu potencial em socializar pessoas. Sem distinção de sexualidade, religião, classe social ou qualquer outro tipo de divisão que ainda esteja enraizada na sociedade. Assim, ele consegue ultrapassar quaisquer limites, abrir portas e oferecer oportunidades para todos.

Com esse pensamento, mudando vidas e formando cidadãos melhores, em 2019 o Sesi-SP completa 10 anos de investimento no Rendimento Esportivo. Voltado para atletas a partir dos 14 anos, o projeto, que começou em 2008 com um piloto na modalidade polo aquático, lançou oficialmente no ano seguinte o Programa Esportes de Formação e Rendimento do Serviço Social da Indústria de São Paulo – Sesi-SP, apresentado em abril de 2009, com a presença de grandes esportistas.

Promovendo o elo entre a formação e a performance esportiva com a transição do Programa Atleta do Futuro (PAF) e Sesi-SP Treinamento Esportivo, o programa de Rendimento tem como grande objetivo proporcionar a especialização esportiva em que todos são oportunizados. A iniciativa enfatiza o uso da pedagogia do exemplo, na qual se acredita que todos os atletas e equipes são exemplos e agentes motivadores de transformação. Além de contribuir na revelação de novos talentos para as equipes de Rendimento Esportivo do Sesi-SP e futuras seleções paulistas e brasileiras, contribui ainda com o desenvolvimento do esporte nacional.

"A indústria paulista por meio do Sesi-SP é uma referência na formação esportiva no país, atendendo crianças e jovens que querem fazer esporte sempre de forma gratuita. Essa prática, que começou em 2008 com a implantação do polo aquático, cresceu ao longo dos anos. Além do desenvolvimento das modalidades, o nosso principal objetivo está na formação e desenvolvimento desses atletas, para que eles figurem tanto em cenário estadual, quanto contribuam com o país", comentou Alexandre Pflug, superintendente do Sesi-SP.

Atualmente o Sesi-SP desenvolve 20 modalidades esportivas em 15 Centros de Atividades (CAT). Entre as modalidades estão vôlei, basquete, natação, polo aquático, judô, luta olímpica, triathlon, rugby, handebol, atletismo, ginástica artística, hóquei sobre a grama, badminton e karatê. No paralímpico, ainda entra o atletismo, vôlei sentado, goalball, bocha, paratriathlon e parabadminton

Dentro desta perspectiva, no último ano foram realizadas 151 oficinas esportivas que atenderam 20.532 alunos difundindo os valores e princípios da pedagogia do exemplo pelo esporte. Contamos com 621 atletas que conquistaram 851 títulos entre eles 95 internacionais propiciando o fortalecimento da marca SESI-SP no cenário esportivo nacional. E deste montante, 106 atletas e técnicos da indústria foram convocados para as seleções nacionais tornando-se referenciais para toda rede.

De lá para cá, nesses 10 anos de trabalho realizado, nomes foram desenvolvidos dentro do projeto e lançados para o Brasil e o mundo. Promessas do judô como Laislaine Sampaio, Michael Marcelino e Renan Torres já são figuras carimbadas em pódios nacionais e internacionais. No atletismo olímpico e paralímpico, Felipe Bardi, Brendow Christian, Crystoffer Firmino e Evelyn Rocha também fazem parte das pratas da casa.

Títulos e conquistas importantes também enriquecem o currículo esportivo do investimento da indústria no esporte através do Sesi-SP. Título da Superliga masculina de vôlei 2010/11 e a ampliação da parceria de sucesso com o basquete em Franca, lançando jovens promessas para o cenário nacional, como os jovens Didi e Gui Abreu, também fazem parte do acervo de sucesso.

Nomes como Etiene Medeiros, primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro em um Campeonato Mundial de Natação e finalista olímpica nos Jogos Rio 2016, e Aline Silva, maior nome da luta olímpica brasileira, detentora do título inédito de vice-campeã Mundial, são exemplos para os mais de 20.532 alunos atendidos pelo projeto de Rendimento Esportivo.

Eles também completam 10 anos de Rendimento no Sesi-SP

Na entidade desde 2009, Murilo Endres participou da conquista da Superliga 2010/2011, do Sul-Americano de Clubes (Campões 2011) e da 4ª colocação no Mundial de Clubes de Voleibol Masculino, disputado em Doha, no Catar, além dos campeonatos Paulista e da Copa São Paulo. 

Pilar do projeto de vôlei masculino do Sesi-SP, vestindo a camisa 8 desde a sua criação em 2009, Murilo teve seu contrato renovado mais uma vez e disputa atualmente a sua 10ª temporada no time. Antes jogando como ponteiro, o jogador de 37 anos segue em seu segundo ano como líbero. Com inúmeras medalhas, tanto pela Seleção Brasileira quanto pelo Sesi-SP, além dos prêmios individuais, Murilo, considerado um dos ícones do voleibol brasileiro, também é visto como um grande ídolo pelos torcedores e alunos do Sesi-SP.

Assim como Murilo, outros nomes de peso também chegaram ao Sesi-SP nos primeiros meses do projeto de Rendimento Esportivo. Vice-campeã Mundial de Luta Olímpica e medalhista Pan-americana, Aline Silva, maior nome do wrestling brasileiro, viu sua carreira despontar após aceitar a proposta do Sesi-SP em 2009. Depois de uma fase difícil onde projetos não vingaram e chegando a passar necessidades, a então judoca foi aconselhada a mudar de modalidade e treinando no Centro Olímpico de São Paulo se encantou pela luta olímpica.

A proposta do Sesi-SP rendeu a atleta um novo ânimo, o recomeço. De lá para cá, se tornou referência na modalidade e foi vice-campeã Mundial em 2014, o melhor resultado do país na história da luta olímpica. Em 2016 realizou mais uma conquista, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos, deixando para trás o passado sofrido e chegando ao novo. Hoje, além de destaque da modalidade, Aline Silva é reconhecida pela busca na igualdade de gênero e empoderamento das mulheres no esporte. Lutadora venceu em 2018 o prêmio de mulher do ano da Federação Internacional.

Aluno do Sesi Descalvado de 1993 a 2000 e triatleta do Sesi São Carlos desde 2009, Reinaldo Colucci é um esportista genuinamente ligado à indústria paulista. Por conta desta visível identificação com a entidade, o atleta campeão paulista, brasileiro, sul-americano e pan-americano de triathlon, é um nome de peso dentro e fora do Sesi-SP, exemplo para crianças e adolescentes.

Em 2008, aos 22 anos, participou de sua primeira Olimpíada em Pequin, China, e quatro anos mais tarde representou novamente o Brasil em Londres 2012. Colucci sempre foi conhecido como um dos mais versáteis triatletas do mundo, competindo e obtendo resultados de expressão desde provas super rápidas como o Fast Triathlon, bem como em provas olímpicas do Circuito Mundial e até mesmo em provas de maior resistência, como Ironman 70.3 e Ironman.

Um dos mais jovens entre os mais velhos de casa, Pedro Borges, o Pedrinho, veste a camisa do Sesi-SP desde 2008, quando um projeto piloto de esporte de rendimento foi desenhado na modalidade polo aquático. Hoje aos 27 anos, o jovem atleta conta em seu currículo com cinco títulos paulistas, pódios na Copa São Paulo e conquistas da Liga Nacional, além de convocações para compor a seleção brasileira.

Após participar de um dos grandes marcos da modalidade, em 2011, quando o Sesi-SP inaugurou a primeira piscina oficial de Polo Aquático da América Latina, Pedro vem sendo um dos exemplos de referência da modalidade na formação esportiva. Forte na região de Ribeirão Preto, as categorias de base do polo aquático vêm conquistando cada vez mais espaço. Campeões estaduais e nacionais desde o sub-15 até o sub-20, os jovens atletas vêm ganhando espaço na modalidade e na categoria adulta.

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